15 julho 2010

10 DICAS DO PROF.MARINS PARA UM JOVEM VENCEDOR

vencedor 1. Escolha seus amigos. Não ande com pessoas que não vão agregar nada à sua vida futura;
2. Estude. Lembre-se que o século XXI é o século da Inteligência. Vencerão somente os melhores;
3. Procure ouvir a experiência dos mais velhos. Às vezes pode ser chato, mas antes de descartar bons conselhos, pense neles;
4. Cuide de sua saúde. Pratique esportes. Não fume;
5. Encha o seu tempo. Não fique desocupado. Faça alguma coisa boa – cursos rápidos além da escola são uma boa opção;
6. Aprenda inglês e espanhol. Lembre-se que inglês será o idioma universal. Mais da metade da população mundial estará falando inglês nos próximos anos. Espanhol é importante porque será a segunda língua mundial;
7. Aprenda computação. Seja amigável com um computador. O mundo será a cada dia mais eletrônico. Navegue na Internet buscando informações úteis para o seu futuro;
8. Divirta-se. Seja uma pessoa alegre. Sorria!
9. Seja "polido" e "educado". Saiba dizer "com licença",  "por favor", "obrigado", "desculpe". Pessoas educadas têm mais sucesso na vida e no trabalho;
10. Resista a tentação às drogas e maneiras fáceis (e falsas) de ser feliz. Lembre-se que a felicidade e o sucesso são construídos no dia-a-dia por nossas atitudes e comportamentos. Acredite em Você! Lembre-se que Você é a pessoa mais importante do mundo! Você merece o melhor! Cuide-se!

14 julho 2010

O polvo falso profeta

!cid_A43E809CDB12492C910CF17F060A380C@casa32cda77ed8

Obedecendo ao guru da autoajuda

sesamestreet-300x270Imagine-se nesta palestra. O guru estava vestido com um belo terno e uma discreta gravata. À sua frente, a platéia: mais de 4 mil executivos das principais empresas brasileiras e algumas internacionais. O guru guiava a todos com a voz típica de um hipnotizador, lenta e suave:
“Feche os seus olhos. Respire fundo. Imagine como será a sua vida no próximo ano. Agora imagine sua vida daqui a 5 anos. Como você se enxerga? Você é uma pessoa bem sucedida? Está feliz?”
Você, com o seu aguçado senso de autocrítica, permanece estático, de olhos abertos, admirando o espetáculo. Olha para os lados, vê aquela multidão de homens de negócios com os olhos fechados, reféns do guru da autoajuda, e não contém o risinho sarcástico que se desenha em seus lábios.
Quanto tempo você permaneceria nessa palestra? Eu passei dez minutos – ou menos.
O guru da autoajuda em questão era o idolatrado “Spencer Johnson, M.D.”, autor de um dos maiores best sellers corporativos de todos os tempos, Quem mexeu no meu queijo?, livreco de 100 páginas impressas em Times New Roman tamanho 17, e com a profundidade de um prato de sopa. Exemplo de um dos preciosos conselhos de Johnson, M.D., pelos quais as pessoas compram seus livros e pagam por suas palestras: “se você não mudar, você morrerá”. Céus! Isso chega a ser pior que a baboseira cósmica de O Segredo, outra pérola da auto-ajuda.
Como nos sujeitamos a esse tipo de engodo?
Sou um verdadeiro gato escaldado no assunto. Acredite em mim. Perdi a conta de quantas palestras já assisti. Nas primeiras, entrava no clima. Se o palestrante mandasse abraçar o ilustre desconhecido ao lado, eu abraçava. Se o cara falasse “levantem as mãos e gritem ‘eu sou um vencedor’”, eu obedecia, levantava os braços e repetia a ladainha. No final, ainda comprava as fitas de vídeo com a mesma palestra, para não esquecer jamais os ensinamentos aprendidos naquele dia. Não me levem a mal, eu tinha catorze anos nessa época…
À medida que o tempo passa e nos aprofundamos em nossos temas de interesse, inevitavelmente, ficamos mais exigentes. Ou isso ocorre ou não estamos nos dedicando o suficiente. A palavra-chave desse processo é aprofundar. Devemos nos permitir mergulhar mais fundo nas águas do conhecimento. É como requintar o paladar. Não dá para comparar fast food com alta gastronomia.
De qualquer forma, o fato é que muita gente acredita – e investe – em livros e palestras do gênero. Se assim não o fosse, a auto-ajuda não seria um dos filões mais rentáveis da indústria livreira, nem os eventos empresariais contariam com tantos gurus como Spencer Johnson & companhia.
Enfim, gostaria de saber o que vocês acham desse assunto, como se comportam em palestras do gênero, se apreciam, acreditam – ou se sou só eu o complicado…
Leitura recomendada
Rodolfo Araújo escreveu um dos artigos mais originais e contundentes sobre esse tipo de literatura, batizado criativamente de O nascimento do auto-atrapalha. Ele resume a falácia dos livros a uma única lição: sucesso é uma questão de vontade e genialidade. Depois de ler o livro de autoajuda você resolve a questão da vontade, porque aí passa a querer ser um sucesso. Mas, se depois disso você não vira um sucesso, é porque a outra parte da fórmula está errada. É quando você descobre – ou ao menos deveria descobrir – que não é um gênio.
Alvaro Augusto despedaçou o livro de Spencer Johnson no artigo Quem mexeu no meu queijo: uma análise crítica. Além das críticas à obra, o Alvaro alerta os leitores a não levarem tão a sério as letrinhas que acompanham o nome dos autores, como MD, PhD, etc.

Fonte: Voce S/A

13 julho 2010

Comentários sobre Batalha Espiritual

dorpl3-1
por Zé Luís

Muito se fala sobre a necessidade da oração, de como alguém que professa a fé em Cristo só caminha “espiritualmente” nesta área se fizer deste exercício uma constante em sua existência.

Jamais diria o contrário, embora seja um campo que ainda tenha certa falta de disciplina. Por favor: não me julguem, é tragicamente tradicional que discípulos cochilem neste processo: Basta lembrar que em um dos momentos mais terríveis da vida do Mestre na terra, ele pediu para que eles o acompanhassem nisso, e eles simplesmente, dormiram por mais de uma vez.

De joelhos, na intimidade isolada do meu quarto, fecho os olhos e procuro o contato através de minhas preces, mas não demora muito para faltar assunto, para meu monólogo perder o sentido e a mente começar a divagar entre assuntos totalmente alheios: “Quanto está o jogo?...”, “Será que paguei aquela conta?...”,”Aquele colega de serviço me contou uma piada engraçada...”.

Sem contar o sono incontrolável, inexplicável. Não tenho tanto sono assim! O que será que me dá?

Creio que isso seja a verdadeira batalha espiritual: é entrar na dimensão onde fica a legítima inspiração, onde os pensamentos se estabilizam, onde um pouco de paz pode ser restaurada, que a dispersão começa, já que o caminho que leva até este esconderijo é escabroso e povoado por seres inexplicáveis.

Elias, profeta pentecostal padrão, quando em sua caverna, e chamado por Deus para sair, presencia as mais diversas manifestações antes que identifique em quais delas o Altíssimo habita: num grande vendaval, em um tremor de terra, em inexplicáveis chamas que derretem as rochas a sua frente? O Criador se pronuncia em uma voz mansa, suave.

Orações – pentecostais como as dos meus irmãos – começam numa luta para se manter em constante força de voz, e não é incomum encontrar nesta hora crentes aos berros, falando dialetos, saltando, correndo: é a forma que eles encontram em permanecer orando e não sucumbirem ao sono da batalha.

Não é a intenção daqui julgar formatos: em certa data, estava só em casa, e ao sair do banho, meditava em determinado trecho da Palavra, quando senti a presença especial do Espírito. Ri-me, ao me deparar momentos depois, diante do espelho, com meu reflexo magro e nú, saltitando aos prantos enquanto sentia em minha alma a mais profunda gratidão. Graças a Deus, só Ele presenciou isso...

Mas é no silêncio calmo, quando calo meus pensamentos, após pedir a Deus que mudasse minhas vontades, que começa a nascer em mim respostas que aqui não estavam.

Oração não é monólogo, é diálogo. Um papo que só quem ouve sou eu e meu Interlocutor, na maioria das vezes. Nesses papos, já pude ser abençoado muitas vezes.

Uma das minhas maiores bençãos é poder compartilhar pensamentos com desconhecidos que recebem estas informações como verdadeiro alívio para a dor de suas almas.

Esse texto, por exemplo, é resultado de alguns momentos na presença Dele.

Guerra Espiritual é isso, sem trégua, com um embaralhador de pensamentos sempre presente, tentando nos roubar pensamentos, matar raciocínios, destruir linhas lógicas.

Estamos em guerra.

12 julho 2010

Não dá para pendurar as chuteiras…

Robinson Cavalcanti

Aos poucos, vamos passando pelo “intervalo lúdico” de meio de ano: férias escolares e de alguns profissionais, a Copa, que, agora, não é nossa, mas… do Mundo, os festejos juninos/joaninos, e o impacto da devastação causada pelas enchentes na Zona da Mata de Pernambuco e Alagoas.

A “pátria de chuteiras” não pode pendurar as chuteiras, e os cristãos, com vidas missionárias, nunca penduram as suas. A bola (e a vida) continua a rolar. Há várias “copas” contínuas: a família, o trabalho, a igreja, e uma “copa” periódica de um jogo mais do que necessário, mas quase sempre perigoso: o jogo político. Esse é um ano de eleições no Brasil.

Sem nunca deixar de apontar para a “pátria celestial”, nos cabe uma responsabilidade na “pátria terrena”, o suspiro pela Nova Jerusalém não exclui o suor pela República Federativa.

Muitos cristãos continuam desinformados/equivocados/alienados, outros não se livraram do fantasma ultrapassado da “Guerra Fria”, e o “mundanismo” dos conchavos e acordos espúrios, das “ungidas” candidaturas ditas “oficiais” por igrejas ou denominações ferem o testemunho do Evangelho, emporcalham a vida espiritual e fazem os ossos de Lutero, Calvino, Simonton e Gunnar Vingren se revirar nos túmulos.

Apesar da propaganda, da manipulação e da maquilagem, os problemas estão aí: a falta de segurança pública, de educação pública e de saúde pública de qualidade, de habitação digna, de transporte de massa, de renda própria (sem cheques-provedores), do clientelismo estatizado e das “classes médias” artificiais, com os que têm mais continuando a ter mais ainda.


Até agora os candidatos não disseram para que vieram. Cadê um Projeto Nacional, que não seja a continuação do personalismo, e a disputa de quem pode ser o melhor continuador dele, parecendo com ele? Literalmente, este ano, “não há nada de novo debaixo do sol”, no nada ou na timidez do quase nada em termos de alternativas ao morno reformismo do status quo.

Se é assim ao nível nacional, o regional continuará no interminável conflito das oligarquias (desde as Capitanias Hereditárias), com o “centralismo realista” das cúpulas partidárias forçando de goela abaixo dos que ainda têm um restinho de ética os acordos os mais espúrios. E não há reforma política a vista, porque as distorções do sistema atual são uma das razões para o “sucesso” dos detentores do poder.

Mas, fé é uma coisa meio misteriosa, meio esquisita, meio teimosa, e não nos permite desistir, mas resistir e insistir.

O jogo da vida prossegue. Não podemos pendurar as chuteiras!

Fonte: Pavablog
Related Posts with Thumbnails